Vai
Abrirás as velas, cortarás amarras
Seguirás a brisa que corre
Esquece as cordas que te prendem
Liberta esse corpo que morre.
Abre as gelosias, ensombram a alma.
Os sonhos chegam sempre devagar
Tempo de saborear a maré, a calma
Gaivota perdida que se faz ao mar.
Vai, és capaz, sei que és capaz
Navegarás mesmo com defeitos.
Incertezas deverão sempre haver
Não existem momentos perfeitos
E nesse objectivo te irás realizar
Nem que seja o derradeiro que faças
não matutes no que o futuro traz
Vai e não penses em desgraças.
António Gallobar
28/07/2014
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