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quarta-feira, 10 de setembro de 2014


Inquietude

E hás-de voltar a chamar os sonhos
Que teu corpo afanou
Perderam-se por aí escondidos
Numa gaveta (do tempo) perdidos
esquecidos  (de quem és),  do que ficou

Ah! Mundo (tonto) que te perdeste
alheio (a tudo) passas vegetando
não querer saber (de ti, de mim) da vida
Que embora inusitada (deveria)  ser querida
Me obrigas a viver (triste e só) sem ditirambo

E revejo nessa inquietude (solitários) sonhos
acho que consigo ver onde afinal te perdeste
sinto que foges (demais),  mal te  vejo,
afogarei (a tristeza) o desejo
sabendo que nunca, nunca entendeste

António Gallobar

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