Inquietude
E hás-de voltar a chamar os sonhos
Que teu corpo afanou
Perderam-se por aí escondidos
Numa gaveta (do tempo) perdidos
esquecidos (de quem és), do que ficou
Ah! Mundo (tonto) que te perdeste
alheio (a tudo) passas vegetando
não querer saber (de ti, de mim) da vida
Que embora inusitada (deveria) ser querida
Me obrigas a viver (triste e só) sem ditirambo
E revejo nessa inquietude (solitários) sonhos
acho que consigo ver onde afinal te perdeste
sinto que foges (demais), mal te vejo,
afogarei (a tristeza) o desejo
sabendo que nunca, nunca entendeste
António Gallobar
Sem comentários:
Enviar um comentário